Fim de Copa do Mundo

A Espanha foi a grande vencedora ao derrotar a Holanda, na prorrogação, por 1x0, ontem 11 de julho de 2010 em Johanesburgo, Estádio Soccer City. 

Aquilo que se vem ensaiando dizer há pelo menos dois anos – desde o brilhante título da UEFA Euro 2008 - agora pode ser proferido sem qualquer resquício de dúvida ou concessões: a Espanha é o melhor time de futebol do mundo. É mais: é de fato a campeã do mundo, o oitavo país na história a conquistar a Copa do Mundo da FIFA.

A final da África do Sul 2010 fez com que o lotado Soccer City de Johanesburgo prendesse a respiração não uma ou duas, mas incontáveis vezes. Noventa minutos não foram o suficiente para decidir qual dos dois, Holanda ou Espanha, se tornaria o mais novo campeão. Na verdade, faltou pouco para que 120 minutos também não o fossem. Apenas um gol de Andrés Iniesta a quatro minutos do final do tempo extra confirmou a superioridade que os espanhóis mostraram ao longo de quase todo o jogo e coroou definitivamente uma geração que pulverizou um tal “estigma das quartas de final” que caracterizava o pais até há pouco.

Quem continua, sim, com um estigma desconfortável é a Holanda, que após 14 vitórias consecutivas entre eliminatórias e Copa do Mundo da FIFA, caiu mais uma vez na partida decisiva, pela terceira vez em sua história, depois das derrotas para Alemanha em 1974 e Argentina em 1978.

O primeiro Mundial em solo africano teve um campeão inédito. O mundo do futebol tem, indiscutível, sua melhor equipe. E, para sempre, um novo integrante para sua elite. Que a Espanha seja bem vinda à galeria!
Pressão que vai e vem
A princípio, era como se a Espanha saísse diretamente do apito final de sua partida diante da Alemanha para o Soccer City. O mesmo domínio que a Fúria exerceu na semifinal apareceu claro e intenso nos primeiros minutos de jogo: logo aos cinco minutos, Sergio Ramos acertou uma cabeçada linda que obrigou Maarten Stekelenburg a uma boa defesa. Em seguida, o mesmo lateral direito invadiu a área e obrigou John Heitinga a afastar na boca do gol. Mais um minuto e era David Villa acertando um voleio na rede pelo lado de fora. Pressão, jogo de uma só equipe, questão de tempo para o gol sair?

Não exatamente. Porque, afinal, o que estava em jogo não era qualquer coisa, mas um titulo mundial. Aliás, não só isso, mas essencialmente o lugar dos dois países na história do futebol. E, com um prêmio desses, é compreensível que quem acabe tomando conta do ambiente seja o nervosismo. Foram 20 faltas ao longo de todo o primeiro tempo, com cinco cartões amarelos. Entre as divididas e disputas acirradas, sobrou uma breve reação holandesa nos últimos minutos, quando a equipe chegou a ameaçar o gol de Iker Casillas, num chute rasteiro de Arjen Robben, já nos descontos da primeira parte.

Veio o segundo tempo e, com ele, uma média aritmética daquilo que aconteceu no primeiro: se, por um lado, o clima seguia tenso – com mais oito cartões amarelos no total, além de um vermelho, chegando ao recorde de dez numa final de Copa do Mundo, superando os seis de 1986 -, por outro também a Espanha dominava a posse de bola e aparentava estar mais perto de marcar. A principal diferença é que o contragolpe da Holanda, o motor da grande campanha recente do país, começou a funcionar.

O exemplo mais claro foi a ocasião em que Robben aproveitou um tremendo buraco na defesa aos 16 minutos, recebeu passe de Wesley Sneijder e apareceu frente a frente com Casillas. O goleiro do Real Madrid esperou até o último minuto para sair e impediu o gol com as pernas. Embora quem tenha passado a criar mais e mais chances tenha sido a Espanha, o recado estava dado.

Nervos e a cartada final
Mesmo as alterações que Bert van Marwijk e Vicente del Bosque fizeram ao longo do segundo tempo tinham menos o risco de tentar mudar demais o jogo do que apenas a reposição de peças por outras similares, mas mais descansadas. Foi assim para a Holanda, com Eljero Elia no lugar de Dirk Kuyt, e também com os espanhóis, que trocaram Pedro por Jesús Navas e Xabi Alonso por Cesc Fàbregas. Até o fim dos 90 minutos, a história foi a mesma, com a Espanha se aproximando perigosamente, como nas chances claras de David Villa aos 24 – salva por Heitinga na frente do gol – e uma cabeçada de Sergio Ramos, livre na pequena área.

Noventa minutos não foram o bastante para destilar tanto nervosismo. Pela sexta vez na história, a final da Copa do Mundo da FIFA precisava da prorrogação. E, então, era como se a partida começasse outra vez. A partida em que a Espanha resolvia controlar o jogo e decidi-lo à sua maneira. Que foi o que quase aconteceu com Andrés Iniesta, livre na cara do gol aos cinco minutos. O meia avançou, demorou a chutar e foi desarmado. Em seguida, Jesús Navas assustou a massa holandesa que ocupou boa parte do Soccer City, com um chute desviado que bateu na rede pelo lado de fora.

Era pressão que já não pararia mais, e que só se intensificou quando Heitinga recebeu seu segundo amarelo aos quatro minutos do segundo tempo. De alguma forma, o gol precisava sair. Foram precisos, no total, 116 minutos, mas enfim a Espanha matadora apareceu. Andrés Iniesta, que tantas vezes tivera chances de invadir a área holandesa sem poder concluir, recebeu um passe perfeito de Fàbregas que não deixava outra opção além da bomba cruzada que bateu Stekelenburg.

A Alemanha ficou com o terceiro lugar, após derrotar o Uruguai por 3x2. Duas seleções da tradição de Aleanha e Uruguai sabem valorizar a disputa por um lugar no pódio. Neste sábado, nenhum desses gigantes 'aliviou', disputando um grande jogo apesar da decepção da eliminação da disputa pelo título e mesmo debaixo de forte chuva em Port Elizabeth. No fim, com duas viradas no placar, a Alemanha levou a melhor, vencendo por 3 a 2.
Com o placar, a renovada Nationalelf fechou o torneio de cabeça erguida e com o orgulho de ter o melhor ataque até aqui. O time chegou a 16 gols na Copa do Mundo da FIFA, liderando a tabela de gols do Mundial com vantagem de quatro gols para a Holanda e cinco para a própria Celeste.

Fim de Copa para o Brasil

O Brasil perdeu e o técnico Dunga foi demitido pela CBF logo em seguida!
E agora?
Bem, agora finalizaremos este blog, da África do Sul  vamos para casa, para o Brasil, onde acontecerá a copa de 2014, lembrando que Fortaleza-Ceará será uma das sedes. 
Estamos migrando de pronto, para o blog "www.nacopade2014.blogspot.com" que será bastante recheado de informações.


Adoramos compartilhar com todos, as emoções do antes e do durante a copa de 2010, foi bom enquanto durou! 
Brasil fora, nós também...


Antes de me despedir devo confessar que após a derrota do Brasil ainda senti um pouquinho de alegria...um pouquinho não, um "poucão", isto se deu por conta da derrota da Argentina por 0x4 para a Alemanha...Seu técnico, Maradonna, passou a copa inteira atraindo os olhares da mídia para si, usando sua "fama de irreverente" e sua equipe, em especial o Messi, considerado o melhor jogador do mundo (que, diga-se de passagem, não fez nenhum gol nesta copa). 


Para ser justo com o Maradonna, um gesto dele foi marcante e nobre:  ao perder para a Alemanha ele não abandonou sua equipe, ficou em campo e, abraçou um a um, ao contrário do Dunga... 
...Quando o juiz apitou o fim de nossa derrota ele correu para o vestiário se preocupando apenas com sua tristeza,  parecia a cena de um filme onde em meio a um grande tiroteio, o pai trata de salvar sua pele, largando seus filhos à sorte!


Até então, achei que o Dunga havia se posicionado muito bem no comando de sua equipe, teve pulso e seriedade, discordei de opiniões que denegriam sua imagem de técnico, ele era pra mim era um grande "Líder", mas, depois deste fato... continuo achando ele "GRANDE", um "GRANDE FILHO DA PUTA"!
Em 2014 seremos HEXA, e o que é melhor, em casa!!!!!! 
Este documento ficará disponibilizado até que o "Google" nos separe...espero que por muitos anos! Fuuuuuiiiiiii.

Brasil 1 x 2 Holanda (2jul2010) Quartas de Final


Entre uma fase de grupos em que se classificou com uma rodada de antecedência e uma partida de oitavas de final que decidiu cedo, diante do Chile, a Seleção Brasileira ainda não havia passado por momentos de pressão na África do Sul. Não até as quartas de final diante da Holanda. Ou, mais especificamente, até o segundo tempo. E, quando enfrentou a situação adversa, o Brasil o fez por uma única e derradeira vez.

Depois de jogar um primeiro tempo que provavelmente está entre seus melhores 45 minutos de futebol na Copa do Mundo da FIFA e em que abriu vantagem de um gol com Robinho – e que poderia ter sido até mais -, a equipe brasileira sucumbiu. Não foi com a velocidade de seu ataque, mas sim pelo alto, que os holandeses viraram o jogo em Port Elizabeth. Wesley Sneijder marcou os dois gols, o primeiro aos oito minutos do segundo tempo, em cruzamento que contou com erro de Júlio César e Felipe Melo. O outro foi de cabeça, decretando o 2 a 1 que eliminou o time de Dunga na mesma fase em que o pais caíra na Alemanha 2006.
Com 100% de aproveitamento na Copa até aqui, a Holanda enfrenta na semifinal o Uruguai, que garantiu a vaga ao derrotar a seleção de Gana por 4 a 2 na disputa de pênaltis (após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e prorrogação), nesta sexta-feira, no Soccer City de Johanesburgo. A partida acontece no dia 6, terça-feira, na Cidade do Cabo.

Seleção Brasileira

A seleção brasileira teve sua convocação anunciada por volta das 13:00h do dia 11 de maio de 2010.


TÉCNICO
01 - Dunga


GOLEIROS

LATERAIS

ZAGUEIROS

MEIO-CAMPISTAS
ATACANTES

Brasil 3 x 0 Chile (28jun2010) - Oitavas de Final

Os brasileiros alcançaram as quartas de final da Copa do Mundo da FIFA pela quinta edição consecutiva nesta segunda-feira com uma apresentação segura e um bocado de lances rápidos em contra-ataques que arrancaram aplausos do estádio Ellis Park, em Johanesburgo. Juan, Luís Fabiano e Robinho marcaram os gols da vitória por 3 a 0 que definiu Brasil x Holanda como a terceira partida das quartas de final da África do Sul 2010.


Mais uma vez, por conta de problemas físicos, Dunga teve que alterar a formação do meio-campo brasileiro, com Ramires na vaga de Felipe Melo e Daniel Alves, na de Elano. Isso além do retorno de Kaká, suspenso no empate sem gols contra Portugal, e Robinho, poupado daquele jogo.


A minha opinião, e a de todos que estavam assistindo a partida junto a mim. é que o Kaká foi o pior jogador em campo, nesta e nas partidas anteriores. Acho que a imprensa faz muito alarde para poucos resultados obtidos, talvez por isso aumente nossa antipatia por este jogador.


O que nos mantém no topo do favoritismo é que o Brasil está obtendo resultados positivos através de uma equipe, não existe nesta equipe uma  "estrela solitária" comandando o espetáculo, todos em sua posição, brilham com a mesma intensidade. Parabéns ao Dunga que soube construir uma equipe!

Brasil 0 x 0 Portugal (25jun2010)

O que a partida desta sexta-feira mostrou foi outra igualdade: na disposição para lutar por uma vitória na última rodada do Grupo G. As duas seleções se equivaleram em Durban e saíram de campo classificadas com um empate em 0 a 0 – que leva os brasileiros às oitavas de final como lideres da chave, com sete pontos, e os portugueses como segundos colocados, com cinco.


Foi uma partida nada empolgante, um jogo para manter resultados, ninguém se arriscou muito!

Estatísticas

Até hoje, 21 de junho de 2010, as 32 seleções participantes da copa de 2010 jogaram 2 vezes, das 3 estabelecidas para esta primeira fase.


Quatro seleções estão invictas (ganharam os 2 jogos):

  • Brasil - 5 Gols
  • Argentina - 5 Gols
  • Chile - 2 Gols
  • Holanda - 3 Gols
Seis seleções ganharam 1 jogo e empataram o outro:
  • Eslovênia - 3 Gols
  • Gana - 2 Gols
  • México - 3 Gols
  • Paraguai - 3 Gols
  • Portugal - 7 Gols
  • Uruguai - 3 Gols
Oito seleções ganharam 1 jogo e perderam o outro:
  • Alemanha - 4 Gols
  • Coréia do Sul - 3 Gols
  • Dinamarca - 2 Gols
  • Espanha - 2 Gols
  • Grécia - 2 Gols
  • Japão - 1 Gols
  • Sérvia - 1 Gols
  • Suiça - 1 Gols
Quatro seleções empataram os 2 jogos:
  • Estados Unidos - 3 Gols
  • Inglaterra - 1 Gols
  • Itália - 2 Gols
  • Nova Zelândia - 2 Gols
Seis seleções empataram 1 jogo e perderam o outro:
  • África do Sul - 1 Gols
  • Argélia - 0 Gols
  • Austrália - 1 Gols
  • Costa do Marfim - 1 Gols
  • Eslováquia - 1 Gols
  • França - 0 Gols
Quatro seleções não ganharam nenhum jogo:
  • Camarões - 1 Gols
  • Coréia do Norte - 1 Gols
  • Honduras - 0 Gols
  • Nigéria - 1 Gols
Sabendo que juntas estas seleções já jogaram 32 partidas e, tomando por base todos estes dados, concluimos que juntas estas seleções fizeram 86 pontos, marcaram 67 gols, sendo a média de 2,09375 gols por partida.


Nota: Lembramos que no dia 25 de junho de 2010 acontecerão os últimos jogos desta primeira fase, totalizando 48 partidas. Apenas 2 seleções de cada grupo serão classificadas, ou seja, 16 seleções disputarão a próxima fase.

Vitória e classificação.

Olá pessoal. Hoje é dia de se falar sobre a segunda vitória do Brasil e a consequente classificação da equipe canarinha para a próxima fase. O jogo de ontem foi um dos melhores da copa, pois o Brasil mostrou um novo espírito de conjunto, com jogadas mais verticais, com um bom sistema defensivo e sem dar oportunidades de contra-ataques à equipe marfinense.As jogadas em equipe prevaleceram sobre as individuais, já que o time adversário jogou muito atrás em relação aquilo que jogou contra Portugal. Com isso o Brasil precisou ter mais posse de bola e esperar o momento certo de entrar na defesa adversária. Foi dessa forma que o Brasil encontrou o caminho do gol, visto que não tínhamos o domínio da  partida naquele momento. A partir daí cadenciamos o jogo, fechamos bem o sistema defensivo e partimos para o segundo gol, numa jogada individual de L. Fabiano de pura raça. Daí prá frente o jogo ficou mais desleal por parte da Costa do Marfim e nesse momento conseguimos o terceiro. O gol deles veio através de um erro de posicionamento da nossa defesa onde o atacante Didier Drogba se infiltrou por entre Lúcio e Juan que não acertaram a linha de impedimento. Já classificados à próxima fase vamos espera o jogo entre Portugal e Coréia do Norte, e mesmo que a equipe lusa goleie os norte coreanos, ainda assim vamos por um empate contra Portugal, pois a segunda vaga do nosso grupo ainda pode ser da equipe africana. Por isso Portugal vai ter que se disdobrar contra o Brasil e aí veremos outro grande jogo. Um abraço e até a próxima.        

Brasil 3 x 1 Costa do Marfim (20jun2010)

O Brasil passou pela Costa do Marfim vencendo por 3 a 1, neste domingo 20 de junho de 2010, no estádio Soccer City, em Johannesburgo, conseguindo assim antecipadamente sua classificação para a segunda fase da Copa do Mundo.


Dois belos gols de Luís Fabiano e um de Elano deram à Seleção a vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim no estádio Soccer City, em Johanesburgo, que valeu à equipe de Dunga a passagem para a próxima fase da competição, com seis pontos. É a oitava vez consecutiva – ou seja, desde a Espanha 1982 – que a Seleção chega á última rodada da fase de grupos já com sua vaga assegurada.

Não foi essa a única escrita mantida no Soccer City: a Seleção Brasileira manteve seu aproveitamento de 100% em partidas de Copa do Mundo diante de equipes africanas. São agora seis jogos só de vitórias.



Elano entrou numa dividida dura com Ismael Tioté pouco depois de marcar o terceiro gol e saiu de campo de maca, substituído por Daniel Alves. E ainda mais quando, a dois minutos do fim, quando a partida era ríspida e nervosa, Kaká foi expulso de campo com seu segundo amarelo.

Brasil 2X1 Coréia do Norte (15jun2010)





Eleito o melhor em campo pela Fifa nesta terça-feira, na estreia do Brasil na Copa do Mundo contra a Coreia do Norte, o lateral-direito Maicon, além de dar a vitória por 2 a 1 à seleção, fazendo um dos dois gols, quebrou um tabu que já durava 24 anos. Desde a Copa de 1986, no México, um jogador da posição não balançava as redes em um Mundial. Feliz pelo gol, ele dividiu a euforia com a responsabilidade que sabe que o time carrega para a sequência da competição.


- Eu já tinha feito um gol contra Portugal, em Brasília. Cheguei meio sem perna ali na bola, mas me estiquei e falei ‘vou chutar’. Fico feliz pelo gol, só que mais ainda pelo resultado. Temos que seguir esse caminho na competição. É continuar nesse caminho para ajudar a seleção a conquistar a Copa do Mundo. – afirmou o lateral-direito Maicon.





SEGUNDO GOL


Ele não é de comemorar muito. Mas dessa vez foi diferente. Bem ao seu estilo, o meia da seleção brasileira Elano vibrou com seu gol, o segundo da vitória do Brasil sobre a Coreia do Norte, por 2 a 1, na estreia da Copa do Mundo. Em sua primeira participação em Mundiais, o jogador acredita que, agora, seu nome ficará marcado na história.